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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

COMO LIDAR COM A ANSIEDADE EXCESSIVA

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* Fonte: Portal Natural
Você pode aprender a lidar com sua ansiedade excessiva e evitar sofrimentos desnecessários. Veja como:
Ansiedade é um sentimento de apreensão, inquietude, vazio. Todas as pessoas possuem ansiedade, mas nem todas possuem ansiedade exagerada, assim como todas possuem temperatura corporal, mas nem todas possuem febre. A febre indica a presença de uma infecção, assim como a ansiedade alta indica a presença de conflitos emocionais não resolvidos ou em processo de resolução.
Ansiolíticos ou calmantes diminuem a ansiedade excessiva, mas não resolvem os problemas psicológicos que a produzem. A ansiedade excessiva se manifesta pela sensação de ansiedade explícita e por outros modos, como por somatizações (sintomas físicos), obsessões-compulsões, pânico, fobia (medo irracional), etc.
Vamos ver alguns passos para lidar com a ansiedade excessiva:

1 – Aceite sua ansiedade – ela existe. Há uma razão para ela estar aí. Encare-a como um hóspede que veio sem avisar e desconhecido. Ao invés de ficar reclamando da ansiedade e ter medo, raiva ou rejeição dela, decida aceitá-la, por ser uma realidade em você nesse momento. Não lute contra ela. Aceitar não é concordar e ficar passivo sofrendo. É admitir que ela existe, sem fugir dela. Ela é como a luz vermelha que indica algo a ser mudado no seu estilo de vida.

2 – Olhe para fora de si mesmo evite se concentrar no que sente no corpo e na mente nesse momento da ansiedade alta. Olhe bem as montanhas. Se não há montanhas, olhe a planície. Veja que o desconforto que a ansiedade alta produz não é sua pessoa, mas é algo em você. Você está com ansiedade, mas não é a ansiedade. Pode aprender a administrá-la.

3 – Atue com sua ansiedade diminua o ritmo de trabalho, mas não o interrompa. Não se desespere, querendo parar tudo para fugir da dor. Se você fugir (comendo, comprando coisas, se medicando sem orientação médica, bebendo, usando alguma droga ilícita, etc.) a ansiedade pode até diminuir, mas ela vai voltar e talvez pior, dependendo do que você fez na fuga dela. Fique onde está, continue fazendo sua tarefa, mais devagar, sem parar.

4 – Respire devagar e profundamente inspire o ar pelo nariz, calmamente, não puxando demais. Solte o ar pela boca suave e longamente. Conte até três ao puxar o ar para dentro e até seis ao colocá-lo para fora, devagarzinho. Faça o ar ir para o seu abdômen, estufando-o ao inspirar, e encolhendo-o ao colocá-lo para fora. Ao exalar, não sopre, mas deixe o ar sair lentamente pela sua boca.

5 – Mantenha os passos anteriores repita cada passo acima: aceitar a ansiedade como algo real agora, olhar para fora de si, atuar com ela e respirar calmamente. Ela diminuirá ao você repetir estes passos.

6 – Examine seus pensamentos numa crise de ansiedade se exageram coisas, antecipam coisas trágicas que podem nunca ocorrer. Pense que na maioria das vezes em que você sentiu esse mal estar e teve medo de alguma tragédia, ela não ocorreu (meu coração vai parar, vou perder o juízo, etc.), não é verdade? Que tipos de pensamentos você está nutrindo agora? São verdadeiros, ou frutos de sua ansiedade? Tem provas concretas sobre se o que você pensa é verdade? Se tem medo do coração ter um “treco”, o que o cardiologista lhe disse recentemente? Tem como entender o que está ocorrendo agora sem ser esta interpretação trágica? Lembre-se e diga a si mesmo(a) de que estar muito ansioso(a) é desagradável, mas não é perigoso! Você pode pensar que está em perigo, mas tem provas concretas, reais, definitivas disso? Algum médico disse que você tem doença grave do coração e pode morrer disso? Algum médico disse que você pode perder o juízo qualquer dia destes? Pensamentos trágicos não são necessariamente ligados à algo real. Pode ser só do imaginário.
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7 – Sorria, se você conseguiu! ao passar por estes estágios na luta contra ficar paralisado(a) ou apavorado(a) por causa da ansiedade exagerada, e superar o pânico, medo excessivo, e a paralisação, parabenize a si mesmo(a) porque conseguiu isto por seus esforços e recursos e voltou à normalidade. Não foi uma vitória sobre um inimigo porque não havia inimigo real, e sim um sinal de que há algo em sua vida que precisa ser mudado, ajustado, compreendido, e que emitiu um sinal – a ansiedade alta, igual quando no painel do seu carro acende uma luz vermelha indicando que há algo com defeito e precisa ser reparado.

8 – Espere por melhoras não nutra nesse momento a ideia de que a ansiedade sumiu e nunca vai mais voltar. Ela voltará sempre que houver algo precisando ser mudado em sua vida, ou algo ameaçando sua personalidade, sua liberdade, sua espontaneidade, sua expressão adequada de si mesmo(a) como pessoa. Ao admitir que ela poderá voltar e ao lembrar o que fez agora para lidar com ela e ter conseguido, você ficará menos assustado(a) com a ideia dela regressar.
Ansiedade excessiva que pode surgir como pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, etc.. Tem que ver com sensação, consciente ou não, de vulnerabilidade, ou seja, a pessoa quando submetida a perigos internos ou externos não usa recursos para controlá-los, porque não os aprendeu ainda ou porque os possui, e pode depreciar a si mesma, sem crer que pode lidar com a situação. Há os que temem muito tragédias com morte física, enquanto que há os que temem muito tragédias resultando em morte psicológica (sensação de perda do eu, da individualidade, da personalidade).
Cultive o pensamento de que o que é bom (o que você sente de agradável) passa. Mas o que é ruim … também passa. Essa coisa ruim de agora também vai passar.
* Fonte: Portal Natural

sábado, 28 de janeiro de 2012

Bolo de Goiabada com Banana

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Ingredientes:
2  xícaras de farinha de trigo (240 gramas)
½  xícara de manteiga (100 gramas)
1 xícara de açúcar (180 gramas)
½ xícara de leite
1 colher(sopa) de fermento em pó
4 bananas (prata, nanica ou d'água), cortadas em fatias
200 gramas de goiabada cortada em fatias finas
Açúcar à gosto para polvilhar
4 ovos separados
1 pitada de sal
Canela em pó

Modo de Preparar: Bater bem o açúcar, a manteiga e as gemas até formar um creme. Colocar o leite, intercalando com a farinha, o fermento e o sal. Bater as claras em neve e juntar delicadamente à mistura anterior. Colocar a metade da massa numa assadeira de 34,5 x 23 cm, untada e polvilhada. Distribuir a goiabada e cobrir com o restante da massa. Arrumar por cima as fatias de banana, polvilhar com o açúcar e a canela. Levar ao forno quente (200 graus), pré aquecido, até que dourar ligeiramente. Deixar esfriar e cortar em quadradinhos.


* fonte: http://www.livrodereceitas.com/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIAS

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* fonte: Revista Adventist World - Janeiro 2012 - Saúde no Mundo 
escrito por Allan R. Handysides e PeterN. Landless - informações abaixo


"o doutor me disse que tive uma infecção antibiótico-resistente do trato urinário. Tive que tomar um antibiótico muito caro por via intravenosa. Fiquei doente e gostaria de saber mais. Agora estou nervosa e quero fazer tudo o que posso para prevenir uma recorrência.
Sou mulher, 45 anos, casada e mãe de dois filhos de 14 e 16 anos". 

 
As infecções do trato urinário (ITU) são muito comuns nas mulheres. De fato, todos os anos, de cada cem mulheres com idade entre 20 a 24 anos, 12 contraem essa infecção. Mais de 40 por cento das mulheres são acometidas por ITU pelo menos uma vez na vida e cerca de 25 a 33 por cento têm mais do que apenas uma infecção
 
O germe mais comum, causador dessa infecção, é chamado Escherichia coZi (E. coli). Durante os últimos anos um número crescente desses germes se tornou resistente a vários antibióticos. Esses organismos são resistentes porque produzem a enzima "beta-lactârnica" que destrói o antibiótico. Eles foram chamados de organismos produtores de beta-lactârnicos de largo espectro, ou abreviado para ESBL.

A E. coli tem uma habilidade especial de causar ITU por se associar a glicoproteínas na parede da bexiga. Essas E. coli são especialmente perigosas para o trato urinário por possuírem pequenas fímbrias (dedos) que se agarram às células da bexiga, impedindo que sejam eliminadas. Algumas dessas E. coli tamm secretam toxinas danificando a mucosa da bexiga e provocando a infecção.

A bexiga produz substâncias para se defender que dão certa resistência à infecção, e os rins também produzem
proteínas que r
ecobrem as fímbrias da E. coli. As ITU acontecem quando esses mecanismos de defesa não funcionam. 

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 À medida que as mulheres vão ficando mais idosas e chegam ao período pós-menopausa ficam mais susceptíveis à ITU, porque a quantidade das bactérias que mantêm a acidez da vagina diminui e retardam o crescimento da E. coli chamadas de lactobacilos amigáveis. O uso de antibióticos também diminui o número desses lactobacilos. A anatomia da mulher facilita que as bactérias do cólon (E. coli) invadam a bexiga. A variedade de métodos recomendáveis, como a direção da limpeza e o uso de duchas, não se têm mostrado eficientes para reduzir o risco de infecção no trato uririo
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Como prevenção, que é nossa ênfase nesta coluna, sugiro que beba grandes quantidades de água - o suficiente para manter a urina clara - ptica que pode ser útil para mulheres com infecção urinária. Esse é um modo natural de lavar a bexiga com frequência. Certamente, toda anormalidade que pode ser corrigida deve ser tratada. Tomar suco de frutas (vermelhas ácidas) dispoveis na região do mundo onde você mora, tornará a urina mais ácida e, possivelmente, impedirá a aderência de bactérias na parede da bexiga. Lactobacilos, em psulas, têm sido administrados como probiótico para preencher a vagina, mas não há evidências de que tal procedimento seja eficaz para reduzir a incidência das ITU.
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Na mulher, na pós-menopausa, a aplicação tópica na vagina de pomada de estrogênio pode ajudar a recuperar  as células vaginais e os lactobacilos aumentando a acidez que inibe a E. coli, No entanto, as pesquisas não apresentam resultados uniformes de apoio a tal tratamento. Apesar do aumento das formas altamente resistentes de E. coli, ainda há algumas estratégias de combate às infecções do trato urinário. Um tipo de antibiótico chamado carbapenêmico, que deve ser administrado por via intravenosa, é capaz de erradicar esses organismos resistentes.

As culturas da urina geralmente mostram sensibilidade a antimicrobianos baratos e mais comuns, e esses, são os que devem ser usados para ITU sintomáticas. Um medicamento antibacteriano chamado fosfomicina tem sido usado na Europa e no Japão e, até agora, parece ser uma medicação satisfatória quando administrada em dose única de três gramas. Porém, esse medicamento não cura infeções renais e sepse, não sendo, portanto, indicado para essas infecções mais sérias. No laborario, o ácido clavulânico demonstrou ser eficaz contra E. coli resistente, mas, na prática, OS resultados não foram positivos.

A ciência continua pesquisando várias combinações de antibióticos. Enquanto isso, beber muita água e outros líquidos, higiene pessoal impecável e, se estiver na pós-menopausa, a possibilidade do uso local do estrogênio  são para a mulher a melhor esperança de se livrar das infecções do trato urinário .

Adventist World - janeiro 2012

Allan R Handysides, médico ginecologista, é diretor do Ministério da Saúde da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia  e Peter N. Landless, médico cardiologista nuclear, é diretor associado do Departamento de Saúde da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.